quinta-feira, 6 de julho de 2017

Quase Lua Cheia

Já é quase Lua cheia de novo....

Sinto como se o mundo andesse pra frente numa outra direção que minha vida toma.
Por mais que eu tente, não consigo acompanhar o resto do planeta...
Nada pra mim funciona,
Cadê minha pessoas amadas? Cadê meus amigos?
Olho no espelho e nem eu mesmo consigo ver...

Qunado mais preciso o mundo se cvolta contra mim

Toda semana um fase nova da lua mostra o tempo vão que não faz sentido na minha vida
Porque todo mundo se afasta de mim?
Porque minha vida não funciona?

Mais uma vez estou sem teto, minha família, não sei se não entende ou finge que não
As pessoas que parecem próximas vivem nua superficialidade irritante,
Minha, nem sei como posso defini-la, Minha amiga Beatriz, que era minha namorada
Diz que me ama.... mas que faço mal pra ela e por isso também me deixou

Meu filho, que foi arrancado de mim, mora longe o suficiente pra que eu não possa vê-lo
E vive um padrão de vida também suficiente pra que eu não possa pagar

Até outro dia, eu dizia que a única coisa que eu acreditava era meu trabalho.... agora nem nisso posso confiar...
Meu trabalho não é suficiente pra pagar minha habitação, alimentação...
Meu fracasso financeiro revelou as pessoas que me cercam
Ninguém que ficar perto de um cara como eu...
O cara quem tem tudo pra ser mas não é
Não é nada mais do que um cara que tomou decisões erradas na vida, não contruiu nada e agora vai morrer sozinho
Porque ninguém faz questão nenhuma de sua presença

Meu coração doi.... sinto saudades do meu filho!!!
Minhas lágrimas em vão escorrem no meu rosto
Um sentimento de derrota e amargura...
Não vejo sentido nenhum em nada
Fico sonhando acordado com a mulher que amo, com meu filho
Tudo em vão, não há nada de concreto em minha vida
Fico aqui nesse planeta fazendo peso
E pesando na vida dos outros, na vida de quem gosto e admiro
Pessoas que dizem que me amam
Ma amam lá de longe, amam a idéia de um Vinicius que um dia passou na vida delas
Porque esse aqui, de verdade, não sabe o que é o amor
Não sabe o que é reciprocidade
Tudo nessa minha vida de merda é de mim pros outros e nada em retorno
Nada não, distância, despreso, indiferença, egoismo e ódio

"how to give you more to recive you less?"

Muitas vezes penso que não vale a pena
Não vale a pena se aproximar de mim
Tudo é muito vazio
Estou cansado de ver minha vida escoar por entre meus dedos
Confiar em alguém de novo? Como posso?
Toda vez que me sinto seguro tomo uma rasteira
A vida toda aprendi a levantar e prossegui
Já comecei do zero mais de mil vezes
Nem sei como ainda corre sangue nas minhas veias
Fui muitas vezes mais forte que o mundo,
Fiz o que ninguém jamas fez, passei por cima de tudo e de todos
Paseei fome, pedi comida no fim da feira, dormi na rua
Morei de favor, trabalhei por comida

E hoje, hoje estou de volta nessa vida sem razão de ser...
 Tenho que mendigar um lugar pra morar...
Tudo que tenho pra receber, tenho que pagar quase que em dobro
Esperança, perspectiva... essas palavras sumiram do meu léxico
Estou com fome, não consigo nem comprar pão.... Como vou achar um lugar pra morar?

Meu filho precisa de mim
Não posso deixar a vida me afogar assim
Preciso me reinventar de novo, não por mim, por ele
Essas pessoas que passam pela minha vida e fazem questão de pisar quando vc aparece em baixo
É preciso esquecelas....
Minha mulher amada que me largou ... sonho com nossa volta,
Mas no fundo sei que isso nunca vai acontecer
Só estou aqui perdendo meu tempo, meu e o dela...
Não quero mais ninguém nessa merda de vida
é só sofrere...
é só um monte de merda que se chama Vinicius
Que tem um sorriso cativante e ilude as pessoas
Mas que quando elas o conhecem....
Volto pra cá... sozinho, chorando....

Pelo menos aqui não vai ter nehuma vaca que vai jogar fora meus cadernos
Não vai ter ninguém que diz que te ama mas não quer vc por perto
Aqui em mim mesmo só existe a covardia, e ao mesmo tempo coragem
De alguém que vai continuar remando contra a corrente
Pra que um dia todo esse esforço
Resulte na paz das pessoas que amo
Mesmo que elas estejam longe de mim!!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cada vez mais próximos do neandertal

Por que as autoridades europeias deixam esses grupos nazistas existirem??

Se um loiro de olhos azuis europeu compra uma grande quantidade de material explosivo, tem uma grande quantidade de armas e é membro de grupos neo-nazistas; ele é "observado".

Agora se um negro, árabe ou qualquer um que seja proveniente de um país pobre, ou que de alguma forma esteja longe do esteriótipo ariano, simplesmente viva, trabalhe, caminhe ou qualquer outra coisa no "primeiro mundo"(Europa e EUA) o que acontece?

Vive como rato miserável, à margem da sociedade, trabalhando para o bem estar dos ricos e ainda vira alvo de idiotas que são contra o convívio de pessoas de raças diferentes.

O problema real que a Europa passa no momento é que a maior parte dos europeus não são capazes de admitir que o crime que foi feito com o resto do mundo nos últimos 500 anos tem como consequência a uma retalhação silenciosa... e dia após dia nascem mais filhos de imigrantes na Europa do que filhos de Europeus...

Viveremos para ver o colapso desse sistema de dominador e dominado... colonizados colonizando colonizadores... e no fim... vai sobrar muito pouco, ou quase nada... uma guerra étnica e encabeçada por que se diz civilizado...

Parabéns mundo civilizado, estamos cada vez mais próximos do neandertal. que aliás é europeu.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Até outro dia eu roubava rosas

Até outro dia eu roubava rosas
Hoje prefiro elas longe de mim
Todas as vezes que eu via o sorriso
Que as rosas proporcinavam
Era como se o mundo explodisse
A beleza das flores iluminadas por um sorriso

Conhecia todos os canteiros do bairro
Era comum sair de madrugada só para colher rosas

Agora vejo rosas e só sinto falta de um sorriso
Um sorriso que aparecia em meus sonhos
Que iluminava minha vida turva
Que um dia esquentou o gelo do meu peito

Não gosto mais de rosas
Não gosto mais de flores
Porque sempre que as vejo
Percebo que de todas as flores
A mais bonita, não verei mais
Não faz parte mais da minha existência

Todas as outras flores perderam a beleza
Pois a flor da minha vida
Não se comove com minhas palavras
Com o que penso ou sinto

Sou só mais uma abelha
Em busca do pélen
Que sei que nunca vou colher

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Panela de pressão

Virei uma panela de pressão
Uma panela sem válvula de escape
Aqui no papel escapa uma pouco,
Mas bem pouco...
Te quero por que te quero
Te quero sem por quê!
Te quero sempre assim
Do jeito que tu és
Confusa indecisa ...mas
Talvés feliz.
Sempre sorrindo
Emanando o elan de seu ser
POr perto, aqui do meu lado
Não tenho e nem quero me preocupar
com quem tu esteves ou está
Da tua vida sabes tu
E eu que quase não sei da minha
Já tenho minha ocupações mentais suficientes
Só queria viver nossos momentos
Sem que nunhum fator externo
Nos corrompesse a esse ponto
Ponto crítico.
Algo que surge tão forte quanto as leis da natureza
Mas que é podado pela propotência humana
Prepotência em achar que sabe todo que acontece
Ou pode acontecer
Prepotência de subjulgar as leis naturais
De pensar em preservar oprimindo
Buscando razões para o que não se pode explicar
Meu Deus, como somos tolos
Tentando respirar nesse mar de egos
Nadando num mundo sem sentido
E quando esse aparece, não damos importância
Ou pior, estamos tão atrelados à loucura mundana
Que nem o persebemos
Se o persebemos, o tememos
Tememos pois, tudo o que fazemos ou costumamos fazer
Nos mata um pouco por dentro
Seja no erro ou no acerto
Morremos sempre em pequenos pedaços
Todos eles dilacerados por nossas mentes confusas
Até que o estado deprecivo se instale
E tudo isso por deixar de ser o quem somos
Por deixar o mundo interferir em nós
Por que achamos que somos animais racionais?
Queria saber onde está minha racionalidade
Como posso ser racional com o foco daquelas iris brilhantes
Miradas para o planeta dos meus olhos
O cheiro, o carinho gratuito
A admiração...
Algo que sempre busquei
E agora a racionalidade quer que me afaste
Como queria ser um bicho qualquer
Para que nenhum desses pensamentos eu tivesse
Apenas cumpriria meu papel
sem questões complexas, sem pudores
Sem roupa, tocando corpo contra corpo
Sem palavras e sem tristeza
E sendo assim, a poesia seria a própria vida
E esse caderno não teria sentido nenhum
Mas como as coisas não são assim
A única coisa que faz sentido pra mim
É minha capacidade de escrever
Mesmo que seja assim, torpe, sem técnica
Mas visseral...
Como acho que todas as relações humanas
Deveriam ser.
Com sangue, sangue quente, fervendo
Como na panela de pressão da minha vida
Sinto que a fina crosta que segura o magma dos meus sentidos
Está a um fio do romipimento
Posso sentir os abalos císmicos
Que pré-anunciam a explosão
E como um vulcão ativo que sou
MInha atividade há de influir em todo atmosfera
Nossa atmosfera
Uma vez que essa energia seja canalizada
Da maneira certa, poderia anular meu cataclisma
Mas perdido nesse redemoinho de sensações
Meus pensamentos piroplásticos hão de me levar a destruição
E do magma que será jogado pra fora
Há de tranformar meu coração em pedra
Pedra vulcânica
E, em apenas um segundo na escala geológica
Uma nova vida há de brotar da pedra
Dez, vinte, quarenta mil anos
Não importa
A vida sempre a de brotar
E onde há vida sempre existe uma paixão
Pelo menos uma paixão e milheres de milhões de pensamentos conflitantes
Ou seja, uma grande confusão
Paixão e confusão deveriam ser sinônimos
É da condição humana
Trair, se auto-punir, contradição absoluta
Não aguento mais ser humano
E ter que viver como um ser racional
Quando na verdade, sou só um macaco espertinho
Um macaco que usa garfo e faca
Mas que não se cansa de ter esperança
De um dia ser livre
Livre de todo esse peso que carrego
Estou cansado de levar meu mundo nas costas
Estou exausto de viver sem me jogar de cabeça
No colo daquela mulher maravilhosa
E beija-la, sem ter que roubar um beijo que seja
Acariciar seu corpo, despi-la lentamente
Sentir seu calor, seu suor, seus gemidos
Fazer dela o que ela é, e ao mesmo tempo
Que la me faça o que sou
Eternamente apaixonado.

Pedra de gelo

Hoje cheguei a triste constatação que,
apesar de ser como sou,
nasci pra ser uma rocha.
O meu coração, que em tantas vezes,
já pulsou como as asas de um beia-flor,
Não tem mais força pra gerar mais nenhum calor.
Aquilo que um dia fez o ártico derreter,
Agora é gélido e sólido.
MInhas milhares de facetas conflitantes
Não suportão mais se digladiar;
Meus sonhos mais lindos não suportam mais
ficarem no plano onírico, platônico.
Tenho que deixar esse cometa passar,
Esconder-me dentro do gelo, do meu gelo.
Onde eu poça ficar quase inerte, semi-vivo,
Morfinizado, e não sentir mais nada.
Agir só por mera sobrevivência,
viver centrado no que é mais importante
e deixar tudo aquilo que não está a meu alcance
onde eu nem poça ver, nem tocar...
apenas esquecer.
E minha gruta de gelo há de fazer o resto.
Não sei quanto tempo isso pode levar,
mas agora não mais tenho que pensar nisto,
não tenho que pensar em mais nada.
Todas aqueleas palavras bonitas,
páginas e páginas de um sonho
serão guardadas para sempre no bau do esquecimento
enterradas no gelo do meu peito,
na geleira da minha vida.
Que, à deriva, espera por uma correte marítima qualquer,
para me levar pra longe daqui.
Um lugar que o sol devolva minha insguinificante existencia
ao seu devido lugar.

MORENA/MODERNA

Minha mão direita vomita tinta
Através desta caneta
E mesmo sem saber, por muitas vezes
Porque escrever, ela insiste em regorgitar
Todo tipo de banalidades

Realmente ela não tem escolha
É necessário acabar de uma vez
com isto que me assola
E não dá tréguas
Até que eu pegue uma caneta

Mas sua fonte é infinita e eterna
E por mais que pense, escreva, vomite
Chego à conclusão que estou preso
E cada vez mais atado à duros golpes
Desferidos, todos eles, por mim

Brutal é o lugar que me coloco
Meus objetivos são conflitantes
E como pessoa decidida que sou
dos atingidos, aqui estou
Novamente em dilema barroco

É engraçado que pessoa de potencial
Se coloque em xeque, com tanta facilidade
É deprimente que a mesma acabe sempre assim
Só e com caneta ou lápis em punho
Escrevendo para passar o tempo

Tempo este companheiro e testemunha
Mas que infelizmente não se pronuncia
E entre horas, dias e minutos prova pra mim
Que só posso esperar conclusão de mim mesmo
E tente deduzir tudo que está por vir

Conheço soluções
Mas acho que são mais barrocas do que eu
E a partir daí, posso deduzir sem exitar
Que minha solução seria um problema ainda maior
Entretanto, na cabeça MORENA/MODERNA de uma mulher....

Ladrão de beijos

Menina bonita
Que entorpece minha alma, que habita meus pensamentos
Que me faz sentir que estou vivo...
Pirando de ser apaixonado, sem saber dar nome para os sentimentos
Chorando por estar longe, mas feliz por fazer parte de sua vida

Menina bonita
Que permeia minhas entranhas mais escondidas
Que me faz tremer vacilante sem saber pra onde ir, ou o que fazer
Feitço feito num pacto de sangue
Sangue que passa por todos meus neurôneos, deixando-os
Apaixonados um por um

Nem todas palavras que eu poça escrever
São capazes de exprimir a confusão que nos metemos
Não sei quase nada do que acontece com vc
Uma hora tão apixonada, noutra apenas com um discurso racional
Em outros momentos feliz, mas depois quase chorando

Espero, que do meu pranto, toda dor e o espanto
Que poderiamos sentir
Vase pelas fissuras do meu eu
E da lagoa de minhas lágrimas
Possamos velejar sem rumo e sem nenhum tipo de questionamento
Sem se preocupar onde moro ou com quem...
E das rugas franzidas da minha testa, só se veja as dunas do seu corpo nu
Onde o barulho enloquecedor das minha lamentáveis lágrimas
Soem como uma obra de stravinsky
E da harmonia dessa confusão
Possa me fazer nascer

Vir ao mundo uma nova vida....
Vida de paz, paz de espírito
Paz nos pensamentos
Nascer e poder se debulhar em pranto torrencial sem que isso faça mal pra mais ninguém
Nascer todos os dias, assim como o Sol
Que nos ilumina e nos nutri
E dia após dia me faz um pouco mais apaixonado

Quantos deuses, quantas vidas, quantos sonhos
Tudo ocilando de forma caótica
Dentro das cabeças de nós dois
Ela com todas as suas confusões
Eu com o martírio de ser quem sou....
Talvez nunca conseguiremos estabilizar esse complexo sistema
Sistema de amor, paixão, razão, medo e delírio
Muitas variáveis disconexas pra uma mente tão mediocre como a minha

Não sei se minha leitura está certa, ou se os fatos seguem algum padrão que não conheço
Não, não sei de mais nada.....
Estou incapacitado de fazer qualquer tipo de análise
É como um véu que passa em fente aos meus olhos
E só me vem a imagem de uma certa silueta
E tudo mais fica turvo
E me faz assim...à flor da pele
Ladrão de beijos.