Minha mão direita vomita tinta
Através desta caneta
E mesmo sem saber, por muitas vezes
Porque escrever, ela insiste em regorgitar
Todo tipo de banalidades
Realmente ela não tem escolha
É necessário acabar de uma vez
com isto que me assola
E não dá tréguas
Até que eu pegue uma caneta
Mas sua fonte é infinita e eterna
E por mais que pense, escreva, vomite
Chego à conclusão que estou preso
E cada vez mais atado à duros golpes
Desferidos, todos eles, por mim
Brutal é o lugar que me coloco
Meus objetivos são conflitantes
E como pessoa decidida que sou
dos atingidos, aqui estou
Novamente em dilema barroco
É engraçado que pessoa de potencial
Se coloque em xeque, com tanta facilidade
É deprimente que a mesma acabe sempre assim
Só e com caneta ou lápis em punho
Escrevendo para passar o tempo
Tempo este companheiro e testemunha
Mas que infelizmente não se pronuncia
E entre horas, dias e minutos prova pra mim
Que só posso esperar conclusão de mim mesmo
E tente deduzir tudo que está por vir
Conheço soluções
Mas acho que são mais barrocas do que eu
E a partir daí, posso deduzir sem exitar
Que minha solução seria um problema ainda maior
Entretanto, na cabeça MORENA/MODERNA de uma mulher....
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